Uma das maiores economias do Oriente Médio, o Irã, está intensificando seus preparativos militares diante de ameaças de curto e médio prazo, com destaque para o desenvolvimento e teste de novas armas defensivas e ofensivas.
Desde o início de 2025, o país realizou uma série de exercícios militares de grande escala, incluindo as operações Eqtedar, Zolfaqar e Grande Profeta, que abrangeram territórios iranianos, o Mar de Omã e o Oceano Índico.
Te podría interesar
O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) revelou bases militares subterrâneas, chamadas de "cidades de mísseis", equipadas com foguetes balísticos de longo alcance, como o Khorramshahr-4, capaz de atingir alvos a 2.000 km de distância, e o Qadr, com alcance similar.
Além disso, o Irã apresentou mísseis antinavio, como o Qadr-380, e anunciou o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro supersônico com alcance de 2.000 km.
Te podría interesar
A defesa aérea também recebeu atenção especial, com a exibição de sistemas como o S-300 e o Bavar-373, este último de fabricação nacional, projetado para interceptar mísseis a mais de 300 km de altitude.
O país ainda testou drones de ataque, incluindo o Hadid-110, que pode ser lançado de veículos submarinos não tripulados, e ampliou sua frota de drones com modelos como o Shahed, utilizado pela Rússia na guerra contra a Ucrânia.
A ideia é sugerir que o país tem capacidade desenvolvida para uma guerra prolongada, em especial após ameaças e informações de inteligência mostrarem que Israel poderia atacar infraestrutura militar dos persas, que prometem retaliar.
