Nesta sexta-feira (13), o Wall Street Journal - periódico ligado ao Partido Republicano dos EUA - revelou que o presidente eleito Donald Trump e sua equipe de transição estão considerando ativamente opções militares, incluindo ataques aéreos preventivos, para impedir que o Irã avance em seu programa de armas nucleares.
Essa posição marca uma mudança significativa em relação às abordagens diplomáticas anteriores e às sanções econômicas destinadas a conter as ambições nucleares de Teerã, representando também uma ruptura com o lema anti-guerra promovido durante a campanha do governo Trump.
Te podría interesar
Os conselheiros de Trump estão preocupados que a pressão econômica, por si só, possa não ser suficiente para conter os avanços nucleares do Irã, que têm progredido aceleradamente à luz das recentes mudanças no Oriente Médio.
As discussões dentro de sua equipe ainda estão nas fases preliminares, focando nas potenciais implicações de ações militares contra instalações nucleares iranianas.
Te podría interesar
Além disso, Trump afirmou que, caso o Hamas não devolva os reféns israelenses detidos na Faixa de Gaza, o "inferno se instalará" no Oriente Médio.
O novo governo sírio liderado pelos terroristas do Hayat Tahrir al-Sham já prometeram que os xiitas e o Irã são seu principal inimigo nos próximos meses. Considerando a presença das milícias xiitas no Iraque, é possível que o país - ponte entre Irã e Síria - seja o palco de um conflito que mire Teerã.
A promessa de uma abordagem mais pacífica para a Ucrânia não se equivale para o Oriente ?édio para o próximo mandato de Trump, que se inicia em 20 de janeiro de 2025.
Vale lembrar que, em janeiro de 2020, o governo Trump realizou um ataque direcionado que resultou na morte do general Qassem Soleimani, major-general iraniano da Guarda Revolucionária Islâmica.