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VÍDEO: Trump dá sinais de confusão mental durante entrevista e choca jornalistas

Ao ser confrontado com declarações anteriores sobre o presidente da Ucrânia, o ocupante da Casa Branca deu graves sinais de esquecimento

VÍDEO: Trump dá sinais de confusão mental durante entrevista e choca jornalistas.Créditos: Reprodução redes sociais
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O presidente Donald Trump, que iniciou a sua campanha presidencial acusando o ex-presidente dos EUA, Joe Biden, de estar senil, deu graves sinais de confusão mental durante uma coletiva na Casa Branca nesta quinta-feira (27).

Em determinado momento da conversa com os jornalistas, o presidente foi questionado sobre o fato de ter chamado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de "ditador". No entanto, Trump se mostrou confuso e afirmou que nunca atacou o líder ucraniano com tal classificação, o que é mentira, visto que o mandatário estadunidense publicou em suas redes sociais um longo texto em que classifica Zelensky como tirano e "incapaz".

Repórter: Senhor presidente, o senhor acha que o senhor Zelensky é um ditador?
Trump: Humm... Eu disse isso? Eu não acredito que eu tenha dito isso. Próxima pergunta.

Confira o momento em que Trump dá sinais de confusão mental no vídeo abaixo:

Trump ataca Zelensky e o chama de "ditador"
 

O presidente dos EUA, Donald Trump, usou as redes sociais nesta quarta-feira (19) para disparar uma série de ataques contra Volodymyr Zelensky, mandatário da Ucrânia. Para Trump, Zelensky é um "ditador" e "incapaz de resolver a guerra".

"Um ditador sem eleições, Zelensky é melhor agir rápido, ou não terá mais um país. Enquanto isso, estamos negociando com sucesso o fim da guerra com a Rússia, algo que todos admitem que somente Trump e sua administração podem fazer", afirmou Trump.

Em outro momento, Trump criticou a gestão do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, por ter fornecido ajuda financeira à Ucrânia.

“Zelensky convenceu os Estados Unidos a gastarem US$ 350 bilhões de dólares para entrar em uma guerra que não poderia ser vencida e que nem deveria ter começado. Uma guerra que ele [Zelensky], sem os EUA e Trump, nunca será capaz de resolver. Os Estados Unidos gastaram US$ 200 bilhões a mais do que a Europa, e o dinheiro da Europa está garantido, enquanto os Estados Unidos não receberão nada de volta, porque Joe Biden, sonolento, não exigiu equalização", declarou o ex-presidente dos EUA.

Cúpula Rússia-EUA: tudo o que foi decidido no histórico encontro entre Lavrov e Rubio

Nesta terça-feira (18), delegações de alto nível de Rússia e Estados Unidos, lideradas pelos respectivos chanceleres Serguei Lavrov e Marco Rubio, se reuniram em Riad, capital da Arábia Saudita, com o objetivo de normalizar as relações bilaterais, discutir  Ucrânia e preparar um encontro entre os presidentes Vladímir Putin e Donald Trump.

O evento marcou a retomada do diálogo entre os dois países após anos de distanciamente, aprofundados pelo início do conflito russo-ucraniano em 2022.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguéi Lavrov, classificou o encontro como "muito útil", ressaltando que houve avanços no entendimento da posição russa por parte dos representantes dos EUA. Entre os principais compromissos firmados está a aceleração do processo de nomeação de embaixadores, eliminação de barreiras ao funcionamento das missões diplomáticas e reestabelecimento de laços econômicos.

Apesar das sanções econômicas de Washington contra Moscou não terem sido citadas diretamente, ficaram subentendidas na frase de Lavrov: "Houve um grande interesse em remover obstáculos artificiais ao desenvolvimento de cooperação econômica mutuamente benéfica".

O diretor do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), Kiril Dmítriyev, declarou que ambas as delegações reconheceram a importância do diálogo entre as superpotências. “Sem dúvida alguma, [tivemos] um diálogo muito construtivo”, afirmou, destacando a necessidade de cooperação para resolver problemas globais e estabelecer novas bases para futuras negociações.

Paz na Ucrânia?

Ambas as partes concordaram em dar início a um processo de negociação para a resolução do conflito, designando representantes para conduzir as conversas. 

O assessor de Segurança Nacional dos EUA, Michael Walz, afirmou que a administração Trump busca uma solução definitiva para o conflito.

“Isso deve ser um fim permanente da guerra, não um fim temporário como vimos antes”, disse. Walz também destacou que as negociações envolverão temas como garantias de segurança e território.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reforçou o compromisso de manter contato contínuo entre as delegações para dar sequência ao processo.

Rubio reforçou que Trump tem um papel central na condução das negociações e que a resolução do conflito deve ser “justa, duradoura, sustentável e aceitável para todas as partes envolvidas”.

Perspectivas para o futuro

As delegações também concordaram que será necessário restabelecer o funcionamento das embaixadas em Moscou e Washington D.C., que sofreram reduções significativas de pessoal nos últimos anos devido a expulsões de diplomatas.

Rubio afirmou que as missões diplomáticas desempenharão um papel essencial nas negociações e na reaproximação entre os países.

Além das conversas presenciais, Lavrov e Rubio já haviam realizado uma ligação telefônica no último sábado, onde acertaram a manutenção de contatos regulares para viabilizar um encontro de alto nível entre Putin e Trump.

Trata-se de um início de diálogo entre Rússia e Estados Unidos, mas longe de uma relação de cooperação ou amizade; foi durante a administração Trump, em 2017, que as sanções econômicos se intensificaram contra Moscou.

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