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A repercussão internacional da denúncia de Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal

Plano para envenenamento de Lula e tentative de golpe viram destaque na imprensa internacional

Jair Bolsonaro Créditos: Alan Santos/PR
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denúncia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes como formação de organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito reverberou na imprensa internacional nesta terça-feira (19). 

Se o líder da extrema direita fosse um leitor assíduo das notícias internacionais, leria que seus crimes de Bolsonaro foram noticiados da Argentina até a Rússia e de Pequim até Nova York. A acusação formal apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) virou destaque ao redor do mundo.

Grandes veículos estadunidenses, como AP, AFP, New York Times, CNN e Reuters, enfatizaram as acusações contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Os britânicos The Guardian e BBC, que ressaltaram a menção a minutas de decretos que previam intervenção militar e prisão de autoridades, como ministros do STF.

Já a Euronews e a AP News detalharam a alegação de que o ex-presidente teria conhecimento de um plano para intoxicar Lula, citado na denúncia como parte da "Operação Punhal Verde e Amarelo".

A conexão com os atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro invadiram sedes dos Três Poderes, foi amplamente reportada.

No Oriente Médio, Al Mayadeen (Líbano), Al Jazeera (Catar) e HispanTV (Irã) também destacaram o caso, assim como o indiano Hindustan Times. Também houve notícia do fato nos russos RT e Sputnik. Na América Latina, o caso foi amplamente noticiado, por veículos como La Nación (Argentina) e El País (Uruguai).

A robustez das evidências, como documentos apreendidos e registros de reuniões, foi citada por Reuters e Forbes como elemento central da denúncia.

A cobertura internacional reflete a dimensão da estrondosa denúncia da Procuradoria Geral da República e muitas reportagens destacam o papel de Bolsonaro na extrema direita global junto de Donald Trump.

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