OPEP

Opep+: Brasil se junta a grupo de potências do petróleo mundial

Conheça os outros países membros da poderosa entidade

Sede da OPEC em Viena, na ÁustriaCréditos: Reprodução
Escrito en GLOBAL el

O Brasil oficializou nesta terça-feira (18) sua adesão à Opep+, aliança que reúne os maiores produtores e exportadores de petróleo do mundo.

A decisão, tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, coloca o país em um seleto grupo estratégico para influenciar políticas globais de energia. Com uma produção diária de 3,672 milhões de barris, o Brasil é o nono maior produtor mundial e o primeiro da América Latina.

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), criada em 1960, originalmente reunia cinco nações fundadoras: Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela.

Hoje, possui 13 membros plenos que controlam cerca de 30% da produção global e 60% das exportações.

Já a Opep+, estabelecida em 2016, expande essa influência ao incluir 10 países aliados, como Rússia e México, totalizando 23 nações que coordenam produção e preços do petróleo. Agora, o Brasil ingressa na organização.

Fazem parte da Opep:

  • Arábia Saudita: Maior produtor global, com mais de 10 milhões de barris/dia 
  • Irã: Fundador e peça-chave no Oriente Médio.
  • Iraque: Terceiro maior produtor da Opep, com reservas estratégicas.
  • Kuwait: Exportador relevante com forte influência regional.
  • Venezuela: Detentora das maiores reservas comprovadas do mundo.
  • Emirados Árabes Unidos: Principalmente Abu Dhabi e Dubai.
  • Argélia: Líder energético no Norte da África.
  • Líbia: Recupera produção após conflitos internos.
  • Nigéria: Maior produtor da África Subsaariana.
  • Gabão: Retornou à Opep em 2023 após saída em 1995.
  • Guiné Equatorial: Membro desde o ano de 2017
  • República do Congo: Integrou-se em 2018, reforçando a presença africana no grupo

Além dos membros plenos, a Opep+ inclui países que cooperam em políticas de produção sem direito a voto. O Brasil ingressa nesse grupo como observador, participando de discussões sobre transição energética e mercado, mas sem adotar cotas obrigatórias. Estão presentes:

  • Rússia: Segundo maior produtor global de petróleo, peça central na Opep+.
  • México: Exportador relevante nas Américas.
  • Azerbaijão: Ponte entre Europa e Ásia.
  • Malásia e Brunei: Líderes no Sudeste Asiático.
  • Omã: Produtor estratégico no Golfo Pérsico.
  • Bahrein, Sudão, Sudão do Sul e Cazaquistão: Contribuem com produção regional 

Temas

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar