Os governos de Níger, Burkina Faso e Mali anunciaram a criação de um Exército conjunto para enfrentar grupos jihadistas que têm realizado ataques frequentes na região há mais de uma década.
A decisão foi revelada nesta terça-feira (21) pelo ministro da Defesa do Níger, general Salifou Mody, que destacou a proximidade da operação.
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Em 2024, a tríade formou a Aliança dos Estados do Sahel (AES), um agrupamento estratégico que cobre mais de 2,8 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a cerca de um terço do território brasileiro.
Isso ocorreu depois da queda de governos pró-França e militares franceses do seu território entre 2020 e 2023. Agora, vã combater um inimigo em comum: o terrorismo.
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“A força unificada está praticamente pronta e deve estar operativa em questão de semanas”, afirmou Mody, de acordo com a Reuters.
A nova estrutura militar contará com 5 mil soldados, além de recursos aéreos, terrestres e de inteligência. Um sistema de coordenação também será implementado para garantir a efetividade das ações conjuntas.
“Estamos no mesmo espaço, enfrentamos os mesmos tipos de ameaças. Tivemos que unir esforços”, declarou Mody, enfatizando que as forças dos três países já realizaram operações conjuntas pontuais no passado contra grupos ligados à al-Qaeda e ao Estado Islâmico.