O presidente americano recém-empossado, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (20), um decreto que retira a cidadania de pessoas nascidas nos EUA, mas que sejam filhos de imigrantes que estejam com a situação ilegal no país.
A 14ª Emenda da Constituição concede cidadania a todas as pessoas nascidas em solo americano. Por conta disso, o decreto de Trump deverá enfrentar uma grande batalha jurídica para se tornar válido.
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O decreto de Trump retira a cidadania por direito de nascença caso a mãe da pessoa estiver ilegal nos Estados Unidos. Retira também se o pai não for um cidadão americano ou residente permanente legal no momento do nascimento da referida pessoa.
A cidadania também será retirada caso a mãe do beneficiado estiver legal nos EUA, mas de forma temporária.
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Donald Trump decretou emergência nacional na fronteira com o México já em seu discurso de posse. Além disso, adotou uma série de medidas, entre elas o envio de um contingente adicional das Forças Armadas para o local.
Entrevistas canceladas e decepção geral
Outra medida tomada pelo governo Trump logo após a posse foi encerrar o uso do aplicativo de fronteira chamado CBP One. O mecanismo agendava consultas com imigrantes em oito portos de entrada da fronteira sudoeste. O mecanismo permitia que quase um milhão de pessoas entrassem legalmente nos Estados Unidos com direito a trabalhar.
Segundo informações da Reuters, a notícia do fechamento do aplicativo provocou um choque no abrigo em Tijuana, a poucos metros da fronteira. As autoridades de fronteira dos EUA confirmaram que haviam desativado o aplicativo e cancelado todas as consultas existentes. Houve muita frustração e choradeira geral em vários pontos da fronteira.