Até agora, o governo de Trump conta com a participação de onze bilionários, cujos patrimônios somados chegam a 452,8 bilhões de dólares, o que equivale a mais de R$ 2,7 trilhões. A informação é da coluna de Jamil Chade, do UOL. Os bilionários representam apenas 0,00024% da população dos EUA, mas 12,5% das nomeações de Trump.
Do total de 80 indicados para o novo governo, dez são bilionários e pelo menos cinco outros são multimilionários. O valor total do gabinete de Trump é superior ao PIB de 154 países. A fortuna acumulada pelos indicados ao governo do presidente ultraconservador eleito é maior do que o Produto Interno Bruto de países como Dinamarca, Chile, Portugal, Peru, Grécia, África do Sul, Colômbia, Iraque e Venezuela.
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Se aprovado nas sabatinas, o gabinete de Trump, maior representante da direita no mundo, terá um valor 3,8 mil vezes superior ao de Biden. A soma da fortuna dos membros do governo atual alcança cerca de 118 milhões de dólares, enquanto no gabinete de Biden não há bilionários em cargos-chave. Os nomes dos 11 bilionários do gabinete são os seguintes, além Trump e Elon Musk: Stephen Feinberg, Warren Stephens, Linda McMahon, Jared Isaacman, Howard Lutnick, Kelly Loeffler, Vivek Ramaswamy, Scott Bessent e Steven Witkoff.
Biliocracia
Os bilionários resolveram criar uma "biliocracia" a partir dos EUA e expandi-la para outros países. Musk, que gastou 1,5 bilhão de reais para eleger Trump, está se imiscuindo em todas as eleições do planeta. Seu alvo agora é a Alemanha, onde pretende levar ao poder a extremista de direita Alice Weidel, da AfD, partido que está sendo investigado por suas conexões com o neonazismo.
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Embora a fortuna de Musk represente uma parcela significativa do valor total do governo, o gabinete de Trump, com uma riqueza combinada de mais de 25 bilhões de dólares, demonstra como a concentração de riqueza em mãos de políticos pode moldar as decisões governamentais de forma significativa. Mesmo sem Musk, fortuna de seu gabinete seria 211 vezes maior do que a do governo Biden.
Países ao redor do mundo já começaram a se preparar para uma possível guerra comercial sob a liderança de Donald Trump, que toma posse na segunda-feira (20). Nas capitais de várias nações, a estratégia está sendo a de elaborar retaliações que não afetem apenas a Casa Branca, mas também a base de apoio do republicano nos Estados Unidos.
Uma pesquisa investigou a opinião da população de diferentes países sobre o retorno do republicano à presidência. A maioria vê com preocupação a 2ª presidência sob comando do republicano e um possível abalo na ordem econômica e política global. O levantamento foi conduzido pelo Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR) e pela Universidade de Oxford em novembro do ano passado. Na União Europeia e no Reino Unido, 53% dos europeus considera que o segundo mandato de Trump trará prejuízos tanto para os americanos quanto para seus próprios países, além de dificultar a resolução de crises globais, além da Coreia do Sul.