PESO DO BRASIL NO MUNDO

Lula reapresenta reforma da ONU a países do G20 e membros dão sinal positivo

Em reunião do grupo realizada nesta quarta (25) na sede das Nações Unidas, em Nova York, aberta a todos, integrantes se mostraram favoráveis a mudanças no órgão global

Presidente Lula em cerimônia na ONU, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, logo atrás.Créditos: Ricardo Stuckert
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De LISBOA | O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reapresentou a proposta de uma reforma na ONU (Organização das Nações Unidas), nesta quarta-feira (25), na sede da entidade, em Nova York, durante uma reunião com os países integrantes do G20, aberta a todos, e recebeu um sinal positivo dos membros do grupo formado pelas maiores economias do planeta, além da União Europeia e a União Africana. O chefe de Estado brasileiro já tinha falado sobre a ideia em seu discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, ocorrido ontem (24).

Versando sobre um revigoramento total do multilateralismo do órgão, bem como pensando numa reforma das instituições de governança global, o debate ocorreu na presença do estadista brasileiro, que atualmente preside o G20, do presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que será o próximo a comandar o grupo, e do secretário-geral da ONU, o português António Guterres, além dos ministros de Relações Exteriores das nações que compõe o G20, que teriam endossado a proposta.

O documento apresentado pelo Brasil no encontro, intitulado “Chamado à Ação sobre a Reforma da Governança Global”, prevê um compromisso de reforma e modernização das principais organizações internacionais existentes atualmente, como a ONU e a OMC (Organização Mundial de Comércio), assim como alterações que aperfeiçoem a arquitetura financeira de entidades como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial, que passariam a ter um papel mais abrangente e eficaz na tarefa de combater a pobreza, as questões climáticas e de auxiliar os países em desenvolvimento.

Ainda que preliminar, tendo em vista que a proposta é recente e precisa ser analisada amplamente pelos países que integram as Nações Unidas, o documento foi recebido com consenso entre membros do G20 e autoridades diplomáticas de outros Estados.

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