Os bombardeios realizados pelas forças militares de Israel ao território do Líbano mataram um adolescente brasileiro de 15 anos. O Itamaraty confirmou a morte de Ali Kamal Abdallah, ainda que sem precisar a data do acontecimento, que teria ocorrido na cidade de Kelya, no Vale do Beqaa. A casa onde o garoto vivia com o pai, um cidadão paraguaio, que também morreu, foi atingida por um míssil.
A Embaixada do Brasil em Beirute informou que já está em contato com os familiares das vítimas, que são de Foz do Iguaçu (PR), e que prestará todo o auxílio e apoio permitidos por lei às vítimas. A nota do Ministério de Relações Exteriores brasileiro evitou dar detalhes sobre o episódio, mas a região é uma das mais castigadas pelo massacre promovido pela aviação de caça do Estado judeu.
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Nos últimos dias, os ataques desfechados pelas IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês) se ampliaram em vários pontos do território libanês. Sob o pretexto de atacar o grupo islâmico Hezbollah, o governo do primeiro-ministro extremista Benjamin Netanyahu promove um derramamento de sangue sem precedentes no país vizinho. Já são mais de 569 mortos e 1.835 feridos em menos de 72 horas, a imensa maioria civis, sobretudo mulheres e crianças.
Situação se agrava e Líbano deve ser invadido
A situação no Oriente Médio se agrava a cada minuto. Após dias seguidos de ataque ao Líbano, que começou com uma ação que explodiu pagers e walkie-talkies e resultou em mais de 40 mortos e mais de 4 mil feridos, para posteriormente bombardeios à capital Beirute deixarem um rastro de devastação e mais 569 mortes, incluindo dezenas de crianças e mulheres, Israel deve agora invadir o país vizinho por terra. Pelo menos é o que indicam as últimas informações que vêm da região e os principais veículos de imprensa locais.
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