Em entrevista ao Le Parisien, o bilionário Pavel Durov afirmou que o Telegram colaborou com as autoridades francesas em atividades anti-terroristas recentemente.
Durov foi preso no sábado sob acusação de ser cúmplice de diversos crimes que acontecem dentro da plataforma de chats, como tráfico de drogas, pornografia infantil e terrorismo.
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A rede social é conhecida por ser permissiva com chats dos usuários e, alegadamente, por sua segurança de criptografia.
Mas o homem que conseguiu uma misteriosa cidadania francesa em 2021 alegou que nem tudo era negado às autoridades governamentais, em especial a DGSI.
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A DGSI (Direção Geral de Segurança Interna) é a agência de inteligência da França responsável pela segurança interna, contraterrorismo, contraespionagem e proteção contra ameaças cibernéticas. Atua sob o Ministério do Interior e colabora com outras agências de segurança.
E era essa a exceção do Telegram: a ameaça terrorista.
“Quando vidas humanas estavam em jogo, o Telegram atenderia às demandas dos serviços de informação franceses por meio de um canal especialmente concebido”, disse o bilionário ao jornal francês Le Parisien.
Porém, ele alega que “teria escolhido limitar a sua cooperação judicial apenas no contexto antiterrorista, excluindo qualquer colaboração com outros serviços de polícia, sob o pretexto de que eles utilizariam apenas canais de comunicação exclusivos da DGSI”.