Após o Tribunal Superior de Justiça da Venezuela validar os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela referentes à eleição presidencial de 28 de julho - que deu a vitória ao candidato chavista Nicolás Maduro -, o candidato da oposição, Edmundo González, e sua principal apoiadora, Maria Corina Machado, atacaram a corte.
Nas redes sociais, Edmundo declarou antes mesmo do resultado ser divulgado que não aceitaria a decisão do tribunal.
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"Senhores do TSJ, nenhuma sentença substituirá a soberania popular. O país e o mundo conhecem seu preconceito e, em última análise, sua incapacidade de resolver o conflito; sua decisão só piorará a crise. Nós, venezuelanos, não estamos dispostos a abrir mão de nossa liberdade ou de nosso direito de mudar em paz para viver melhor."
Maria Corina Machado, amiga de Eduardo Bolsonaro e Javier Milei, também usou o termo "echénle bolas", expressão que indicaria que o resultado já estava tendencioso a favor do chavista.
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Por não cumprir a ordem judicial, González será obrigado a comparecer ao tribunal para entregar seus registros eleitorais e prestar esclarecimentos ao órgão.
"O ex-candidato Edmundo González Urrutia não compareceu a nenhuma das etapas do processo em que foi denunciado, descumprindo a ordem emitida por esta entidade, entrando assim em desacato à justiça, levando a sanções pelo cumprimento do sistema legal vigente", disse Caryslia Rodríguez, presidente do Supremo Tribunal.
Em sua decisão, a titular do TSJ também informou que após a conclusão do processo de análise pericial, o Poder Judiciário será responsável por salvaguardar todo o material eleitoral fornecido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e pelos partidos políticos, tanto em formato físico quanto digital.