A Rússia conquistou o vilarejo de Nova York, chegou a Zhelanne e se aproximou ainda mais da cidade estratégica de Pokrovsk, um entroncamento essencial para o abastecimento das tropas da Ucrânia que defendem o leste do país.
As informações são da agência France Press.
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Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, e do posterior reposicionamento de tropas, Moscou tenta conquistar integralmente os territórios atribuídos às repúblicas de Lugansk e Donetsk e outras regiões que oficialmente anexou como forma de garantir o controle sobre a península da Crimeia.
O território equivale a cerca de 20% da Ucrânia.
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Vladimir Putin argumenta que são regiões onde a população civil, fluente em russo, sofreu repressão do governo ucraniano por discordar do tom nacionalista adotado pelos governos instalados em Kiev depois da revolução colorida da praça Maidan, em 2014.
Kiev rejeita o argumento e tenta a reconquista do território integral da Ucrânia, inclusive a Crimeia, onde a população por larga maioria votou em um plebiscito pela anexação com a Rússia.
KURSK E MOSCOU
Nas últimas horas, pelo menos dez veículos aéreos não tripulados foram abatidos nas proximidades de Moscou, no que teria sido a maior tentativa da Ucrânia de causar danos físicos à capital russa.
As informações foram divulgadas pelo prefeito da capital. Moscou fica a mais de 500 km da frente de batalha, mas a Ucrânia tenta levar a guerra ao território russo.
Há alguns dias, Kiev lançou uma surpreendente ofensiva contra a região russa de Kursk, com o intuito de preservar o financiamento estrangeiro, obter uma vitória de propaganda e deslocar tropas russas da frente leste do país.
Este último objetivo aparentemente não foi alcançado. Se foi, não prejudicou a ofensiva russa até agora.
A Rússia vem obtendo um avanço continuado sobre posições fortemente defendidas por Kiev.
Foi este avanço que levou o Ocidente a duvidar da capacidade de Volodymyr Zelenski de reverter a situação.
Mais recentemente, Moscou acusou os serviços de inteligência dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Polônia de terem atuado para facilitar a ofensiva ucraniana sobre Kursk.
A agência russa de inteligência SRV sustenta que, por trás da Ucrânia, atuam assessores militares da OTAN:
Conselheiros militares dos países da OTAN ajudam [Kiev] na coordenação das unidades invasoras e na utilização de armas ocidentais pelos ucranianos.