A Ucrânia estaria prestes a criar uma "nova Chernobyl" caso continue os ataques em Kursk contra a usina nuclear da região. A Rússia tem denunciado o uso de munição ucraniana contra a planta de produção de energia.
O Kremlin tem aberto diálogos com o chefe da Agência Atômica Internacional Rafael Grossi. Ele se declarou disposto a avaliar a situação e visitar as instalações devido à proximidade das operações militares com a usina.
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A Rússia encontrou fragmentos de bombas nas proximidades da usina. Atualmente, as tropas ucranianas estão a cerca de 60 quilômetros da planta nuclear de Kursk, que tem sido devidamente acompanhada pela agência atômica russa, Rosatom.
O mesmo ocorreu na região da usina nuclear de Zaporizhie, hoje sob controle russo em território reclamado pela Ucrânia, que foi bombardeada por ataques das forças de Zelensky e chegou em estados críticos de operação.
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Em entrevista ao site russo RT, o ex-oficial do exército dos EUA Stanislav Krapívnik afirmou que, caso a Ucrânia consiga operar ataques contra o sistema de refrigeração da central nuclear de Kursk, pode ocorrer “uma nova Fukushima ou uma outra Chernobyl”.
“E, a propósito, a maior parte da Europa acabará por sofrer, porque nesta altura do ano os ventos sopram principalmente na direcção noroeste. Se houver um problema com o refrigerante na central nuclear de Kursk e ocorrer uma fusão do núcleo, isto Deixaria a maior parte da província de Kursk inabitável. As consequências iriam para noroeste, directamente para a Europa. Os líderes de todos estes países não o fazem. me importo com isso", destacou o militar.
Krapivnik serviu como militar estadunidense na Alemanha, na Macedônia e na Bósnia. Hoje, ele vive na Rússia e trabalha como analista militar e colunista do tema.