A Rússia deve responder de maneira contundente às recentes ofensivas do exército de Zelensky na região russa de Kursk e pode intensificar seus ataques contra a Ucrânia.
Desde segunda-feira (5), um destacamento de pouco mais de mil homens, com veículos de combate, entrou na região de Kursk, na Rússia.
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O ataque causou pânico entre a população russa e tinha como objetivos alcançar uma usina nuclear e controlar um gasoduto na região. O exército russo conseguiu conter o avanço, mantendo os ucranianos confinados em alguns vilarejos e em uma área rural.
Atualmente, os soldados ucranianos estão cercados por todos os lados e não conseguem recuar devido aos intensos bombardeios russos na área de fronteira.
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Moscou afirma que mais de 230 soldados ucranianos foram eliminados e promete intensificar sua ofensiva após a invasão ucraniana. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, garantiu uma retaliação severa.
"Uma resposta dura do exército russo não demorará a chegar", declarou Zakharova.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, a Ucrânia perdeu pelo menos 230 militares, 7 tanques e 3 sistemas de lançamento Patriot em sua ofensiva a Kursk.
Entre sábado e domingo, foram relatadas explosões em Kiev, Kremenchuk, Poltava, Sumy e Karkhiv. Além disso, os combates dentro do território ucraniano — para consolidar o avanço em Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhia — têm imposto duras derrotas a Zelensky.
Especialistas consultados pela Fórum afirmam que a ofensiva ucraniana em Kursk foi "inconsequente" e "fadada ao fracasso", pois provocou um estado de tensão desnecessário na guerra, incentivando ainda mais o exército russo — que vinha acumulando vitórias sucessivas nos últimos meses — a intensificar as ofensivas contra Kiev, além de atacar a população civil russa sem necessidade.