O governos do Brasil, da Colômbia e do México publicaram nesta quinta-feira (1) um comunicado em conjunto em que pedem uma saída institucional para o impasse criado na Venezuela após as eleições do último domingo (28). Logo após a votação, o Conselho Nacional Eleitoral venezuelano declarou a vitória de Nicolás Maduro e sua consequente reeleição.
A chapa de Edmundo González, apoiado por Corina Machado, a principal líder de oposição, no entanto, alega que o pleito foi fraudado e divulgou sua própria contagem de votos em que Maduro sai derrotado.
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A partir daí, uma situação se conflagração foi registrada no país, com manifestações pró e contra Maduro se chocando nas ruas. Para completar os ingredientes, além das forças de segurança nas ruas para reprimir as manifestações, a disputa em torno dessa narrativa escalou para a imprensa internacional, incluindo os meios de comunicação brasileiros.
“As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados. Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos”, diz trecho da nota conjunta de Brasil, México e Colômbia.
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Leia na íntegra
Os governos do Brasil, Colômbia e México felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.
Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.
As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.
Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos.
Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.
Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano.