Luis Gilberto Murillo, o chanceler colombiano, anunciou nesta quarta-feira (22) que a Colômbia vai abrir uma embaixada na Palestina. A sede diplomática ficará em Ramallah, na Cisjordânia, território atualmente governado pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) e que não tem conexão física com Gaza, que é governada pelo Hamas.
De acordo com o chanceler, foi o próprio presidente Gustavo Petro quem deu as instruções para a instalação da sede diplomática. A Cisjordânia não é alvo das operações militares mais massivas de Israel, mas ainda assim é alvo de operações militares, de milícias de colonos e de políticas israelenses de demolição de casas.
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Para o chanceler colombiano, instalar a embaixada em Ramallah mostra o compromisso do país sul-americano em reconhecer o Estado palestino e a autodeterminação do seu povo.
Além da instalação da embaixada, a Colômbia também pediu para formar parte das nações lideradas pela África do Sul que acusam Israel na Corte Internacional de Justiça de cometer genocídio na Faixa de Gaza. Desde o início da última ofensiva israelense, em outubro do último ano, são pelo menos 35 mil palestinos mortos.
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Os anúncios vêm semanas depois de a Colômbia romper oficialmente suas relações com Israel, no último primeiro de maio. Em comício do Dia do Trabalhador em Bogotá, Petro definiu Benjamin Netanyahu como genocida e adiantou o rompimento de relações diplomáticas que se daria no dia seguinte.