“Nenhum vestígio de sobreviventes foi visto após a descoberta do local do helicóptero acidentado”. Com essa frase, Pir-Hossein Kolivand, chefe da Sociedade do Crescente Vermelho Iraniano, anunciou por volta da 1h desta segunda-feira (20), horário de Brasília, a morte de Ebrahin Raisi, presidente do Irã, e de toda a comitiva que estava na aeronave que caiu em uma região montanhosa na província iraniana do Azerbaijão Oriental na tarde do domingo (20).
Além de Raisi, de 63 anos, estavam no helicóptero Hossein Amir-Abdollahian, de 60 anos, que foi nomeado chanceler em julho de 2021, o governador da província do Azerbaijão Oriental, Malek Rahmati, o imã Tabriz - guia espiritual islâmico - da região, o chefe da segurança do presidente e três membros da tripulação.
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Os corpos foram encontrados momentos depois, próximo à aeronave que estava totalmente queimado. A informação foi confirmada pela agência estatal de notícias Irna."O Aiatolá Seyed Ebrahim Raisi, o oitavo presidente da República Islâmica do Irã, que no domingo, no regresso da cerimónia de inauguração da presa Qiz Qalasi para a cidade de Tabriz, na região de Varzegan na província do Azerbaijão Oriental, sofreu um acidente aéreo junto com todos os seus companheiros, e caiu em mártir", diz o texto.
O governo iraniano realizou, já na manhã desta segunda-feira, uma reunião de emergência liderada pelo vice-presidente Mohammad Mokhber, após divulgar um comunicado informando sobre a martirização de Raisi.
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“Garantimos à nossa nação leal, grata e amada que o caminho do serviço continuará com o espírito incansável do Aiatolá Raisi, o herói e servo da nação e o fiel amigo do Líder”, diz o texto, sobre a relação do presidente com o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, de 85 anos. Raisi era tido como seu provável substituto na principal posição da república islâmica.
“Com a ajuda de Deus Todo-Poderoso e a colaboração do nobre povo, não será permitida a menor interrupção na gestão do país”, emenda o governo iraniano no comunicado.
Veja imagem dos destroços do helicóptero