O governo israelense reconheceu seu erro e pediu desculpas à ONG World Central Kitchen após o exército do país assassinar sete trabalhadores humanitários que estavam atuando na entrega de comida para palestinos em Gaza.
Um cidadão com dupla nacionalidade EUA-Canadá, um palestino, três britânicos, um australiano e um polonês foram assassinados pelas forças israelenses em Gaza na segunda-feira (1).
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ISRAEL ASSUME RESPONSABILIDADE
Israel reconheceu sua responsabilidade. "As conclusões da investigação indicam que o incidente não deveria ter ocorrido", diz um comunicado do IDF.
A desculpa, claro, é que eles pareciam ser membros do Hamas.
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"Aqueles que aprovaram o ataque estavam convencidos de que o alvo era agentes armados do Hamas e não funcionários da WCK". A nota confirma que o comandante da brigada e o comandante da 162ª divisão foram demitidos e retirados da operação.
A World Central Kitchen não recepcionou com tranquilidade as desculpas. "O assassinato escandaloso de nossos colegas representa um consolo frio. Israel precisa tomar medidas concretas para garantir a segurança dos trabalhadores humanitários. Nossas operações continuam suspensas”, afirma nota.
O caso foi fulcral para que Reino Unido, Europa e Estados Unidos retirassem ao menos parcialmente seu apoio a Israel e passassem a debater com seriedade o bloqueio à venda de armas para as forças israelenses.
Agora, falta Israel investigar a morte de 12 mil crianças e 8 mil mulheres em Gaza, além da política de "vinte civis para um membro do Hamas" denunciada por soldados do IDF ao The Guardian. Será que as desculpas só valem para os europeus e americanos em Gaza?