Nesta segunda-feira (1), Israel bombardeou um anexo do edifício da embaixada do Irã em Damasco, na capital da Síria, em um dos primeiros ataques diretos de Tel Aviv contra infraestrutura oficial iraniana dos últimos anos.
No edifício, viviam funcionários da Guarda Revolucionária do Irã que trabalhavam no país.
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Não existem informações oficiais sobre mortos e feridos até o momento, mas a rede Quds informa que o general Mohammad Reza Zahedi, líder militar iraniano foi assassinado na operação.
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A importância do local
O Irã foi um ator crucial para a defesa do governo Bashar al-Assad na contenção dos rebeldes financiados pelos EUA na Síria. Com apoio de inteligência e financeiro, o Irã foi capaz junto da Rússia de combater também o Estado Islâmico na região.
Principal rival de Israel na região, as forças iranianas forneceram treinamento para o Hamas, para a Jihad Islâmica Palestina, além de financiamento e treinamento para o Hezbollah, verdadeiro inimigo de Israel a norte.
O ataque de Israel ao Irã é uma provocação para tentar forçar uma retórica mais agressiva do Irã, que tem se manifestado contra as ações em Gaza.
O governo iraniano tem fornecido financiamento aos houthis e ao Hezbollah, mas não parece interessado em entrar em um conflito direto com Israel.
Israel já havia operado ataques contra plantas nucleares iranianas, além de cientistas do programa atômico do país, mas nunca havia atacado alvos diplomáticos do Irã na Síria.