O jovem diplomata brasileiro Daniel Machado da Fonseca faleceu no último domingo (3), vítima de infarto, aos 45 anos, em Kigali, Ruanda, na África. Ele liderava uma missão diplomática e iria participar da cúpula do Conselho de Fundo Verde para o Clima.
O grupo é uma espécie de força-tarefa do G20, que ora é presidido pelo Brasil, e debate o levantamento de recursos para o combate à crise climática. As reuniões ocorreriam nesta segunda (4) e na próxima terça (5), mas foram canceladas por conta da tragédia para homenagear a memória do diplomata.
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Fonseca nasceu no Rio de Janeiro e se formou em Engenharia da Computação pelo Ita (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). Também tinha mestrado em relações internacionais pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua carreira no Itamaraty começou em 2006, quando trabalhou nas embaixadas de Nairóbi (Quênia), Roma (Itália) e Nova Déli (Índia).
Atualmente ele era chefe da Divisão de Ação Climática do Ministério de Relações Exteriores. Daniel deixa a esposa Roberta e Letícia, sua filha.
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“Sua trajetória no Itamaraty foi marcada por reconhecidas competência e dedicação. Contou sempre com o respeito e o carinho de todos seus colegas, no Brasil e no exterior”, diz nota de pesar do Ministério.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também comentou o falecimento do diplomata.
“Tomei conhecimento, com pesar, do falecimento do diplomata Daniel Machado Fonseca, durante missão oficial que realizava em Kigali, Ruanda. Daniel nos deixou precocemente fazendo o que mais amava, atuando em nome do seu país, em defesa dos mais vulneráveis e de soluções para o planeta. O Itamaraty perde um grande quadro e o Brasil, um cidadão exemplar. À sua esposa Roberta, sua filha Letícia e demais familiares, meus sentimentos e solidariedade nesse momento tão difícil de despedida”, escreveu nas redes sociais.