O Papa Francisco abriu um pouco de sua vida em uma biografia e os primeiros trechos do livro já estão sendo divulgados pela imprensa italiana.
O Corriere della Serra, periódico do país, abriu alguns trechos de Jorge Bergoglio, Francisco I, falando, inclusive, sobre política.
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Na opinião de extremistas de direita, sedevacantistas e outros fundamentalistas católicos, o padre argentino é um comunista.
A fake news se intensificou nos últimos anos e até chegou na boca de Javier Milei, que detonou o papa antes das eleições argentinas.
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Mas o Papa conta sua história com o comunismo. Ele relatou ter tido uma professora comunista que foi perseguida e morta na ditadura, o que chamou de um "genocídio geracional".
Mas negou ser comunista.
"Falar dos pobres não significa ser automaticamente comunista", escreveu o argentino Jorge Bergoglio. "Os pobres são a bandeira do evangelho e estão no coração de Jesus", insistiu. "Isso não é comunismo. Isso é cristianismo em estado puro", continuou.
Ele também, para a tristeza dos extremistas de direita, negou a possibilidade de renunciar como seu antecessor Bento XVI e garante que ficará no cargo até quando sua saúde permitir.
"Graças ao Senhor, gozo de boa saúde e, se Deus quiser, ainda há muitos projetos a serem realizados", disse ele.