Uma barragem de mais de 100 mísseis perfurou o Domo de Ferro e atingiu as regiões de al-Jamil, nas proximidades de Tel Aviv, e as colinas de Golan, território dominado pelo exército israelense.
Este é o pior ataque aéreo sofrido por Israel desde 8 de outubro e certamente é um dos piores do século. Apesar de não ter causado mortes, o ataque demonstrou a fragilidade do sistema defensivo de mísseis israelenses inclusive nas proximidades do principal centro econômico do país.
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A região de Golan é ocupada ilegalmente por Israel em 1967 e desde então o sionismo avançou em uma campanha de ocupação do local, que é reconhecida pelo direito internacional como parte da Síria.
A barragem aérea do Hezbollah mostra alguma fragilidade da defesa israelense mesmo em tempos intensos de guerra.
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O ataque é uma resposta a uma ofensiva aérea israelense no interior do Líbano que matou uma família inteira ligada ao Hezbollah, os irmãos Marji.
A intensificação do conflito com o Hezbollah é o principal problema de segurança em Israel no momento.
Enquanto isso, o Exército Israelense tem sofrido baixas em Gaza, com perdas de oficiais de altas patentes para os poucos guerrilheiros que ainda operam dentro do território.
As perdas tem sido altas no genocídio. Israel afirma que perdeu 247 combatentes, mas as brigadas al-Qassam informam mais de 1600 soldados israelenses mortos em Gaza.
Israel perdeu 14 soldados no conflito com o Hezbollah, além de ter matado 241 membros do grupo de resistência xiita e 64 civis libaneses.