Neste domingo (10), cerca de 60% dos eleitores aptos a votar foram às urnas em Portugal para escolher um novo parlamento e um novo primeiro-ministro para o país.
A favorita AD (centro direita) foi melhor nas pesquisas e confirmou seu favoritismo, seguida do Partido Socialista - que regia o último governo - e da extrema direita simbolizada no Chega.
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O líder da AD é Luís Montenegro, que deve ser o futuro primeiro-ministro do país.
Porém, a difícil coalizão será um desafio para qualquer um. Os resultados ainda não foram consolidados, mas as projeções mostram o seguinte:
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A rede SIC aponta:
- AD: 27, 6% a 31, 8%
- PS: 24,2% a 28, 4%
- CH: 16,6% a 20, 8%
- IL: 4,1% a 7,3%
- BE: 3,2% a 6,4%
- Livre: 2,3% a 4,9%
- CDU: 1,3% a 4,5%
- PAN: 0,5% a 3,1%
A RTP aponta:
- AD: 29% a 33%
- PS: 25% a 29%
- CH: 14% a 17%
- IL: 5% a 7%
- BE: 4 % a 6%
- Livre: 3% a 5%
- CDU: 2% a 4%
- PAN: 1% a 2%
Possíveis coalizões
Com o reconhecimento da derrota pelo Partido Socialista e consolidação da Aliança Democrática para formar governo, a dúvida recai sobre o terceiro lugar: os extremistas do Chega.
André Ventura, líder do partido fascista, já saiu à imprensa e disse: "Eleitores disseram que querem um governo da AD com o Chega", confirmando seu desejo de compor governo com a centro direita.
O problema é que a maioria dos eleitores do AD não querem uma coalizão com o Chega. Entretanto, isso garantiria a estabilidade da formação de uma maioria parlamentar e um governo.
O AD ainda não confirmou se tentará se coligar com o Chega ou aguardará o fim dos resultados para saber se haverá outras possibilidades na mesa.
Uma coalizão AD-PS, formando um governo de frente ampla contra a extrema direita, à exemplo do que ocorreu na Tchéquia e na Polônia, está descartada. A liderança do PS disse que "o PS não é o parceiro natural da AD” e que vai se opor às propostas da AD no parlamento.