GENOCÍDIO EM GAZA

Milei entra em narrativa bolsonarista e chama governo Lula de ditadura: “perseguição à oposição”

Argentino ainda afirma que o presidente brasileiro é pró-Hamas, mesmo depois de reiteradas condenações ao grupo

Créditos: Imagem do X, ex-Twitter
Escrito en GLOBAL el

O presidente da Argentina Javier Milei tem tentado drasticamente se afastar do governo Lula para reforçar sua articulação com a extrema direita internacional.

Logo após sair da CPAC, convenção da extrema direita nos EUA liderada por Donald Trump e que contou com Eduardo Bolsonaro, Milei fez uma série de ataques contra o governo Lula neste domingo (25).

Impulsionado pelos atos bolsonaristas na Avenida Paulista - que tinham como claro intuito chamar a atenção da comunidade internacional -, Milei retuítou diversas mensagens que atacavam diretamente o presidente Lula.

“Lula é pró-Hamas. Bolsonaro é pró-Israel. Fim", dizia uma delas. Outra afirma que o protesto de ontem foi uma marcha “contra o autoritarismo de Lula e contra o assédio e perseguição da oposição”

Milei chegou a afirmar que o Brasil vive sob a égide de uma ditadura, dizendo que a manifestação lideraria “os rumos da política no Brasil e a resistência à ditadura de Lula da Silva”.

Situação itnerna difícil

Enquanto isso, o governo Milei convive com as taxas de inflação mais altas do mundo, crise econômica e a possibilidade de desabastecimento depois do corte de subsídios para os estados da federação.

‘El Loco’ perdeu sua principal base de apoio, o Juntos por El Cambio, e segue há meses sem aprovar um mísero projeto no parlamento argentino. Ingovernável, a Argentina segue para o rumo do caos enquanto seu presidente bota fogo no seu maior parceiro estratégico na região.