Enquanto busca inflar nas redes sociais a crise fabricada com a declaração de Lula sobre o genocídio na Palestina, o governo sionista de Israel abriu nova frente de batalha e bombardeou uma área residencial em Damasco, capital da Síria. Ao menos duas pessoas foram mortas.
Segundo a TV Estatal Síria, citada pela agência Associated Press, vários mísseis atingiram o bairro ocidental de Kfar Sousseh. O prédio alvo do bombardeio estaria localizado próximo a uma escola iraniana.
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Desde o início do genocídio na Faixa de Gaza, o governo Benjamin Netanyahu já atacou o Sul do Líbano e tem feito incursões recorrentes na Cisjordânia, território palestino que é governado pelo Fatah, adversário do Hamas.
O ataque acontece um dia depois de os EUA vetarem pela terceira vez uma proposta de cessar-fogo em Gaza no Conselho de Segurança da ONU, mesmo com declarações públicas do presidente Joe Biden pedindo pausa no massacre perpetrado por Israel.
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O governo Lula, que acusou Israel de "anexação" de terra alheia na Corte Internacional de Justiça, deve romper as relações já conturbadas com Israel e expulsar do país o embaixador Daniel Zonshine.
A medida foi discutida por Lula com o assessor especial da Presidência, Celso Amorim.
Zonshine se reuniu na segunda-feira (19) com o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) após exposição feita pelo chanceler sionista Israel Katz do embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, que chega hoje à Brasília.
Katz atua como porta-voz do governo fascista de Netanyahu pressionando Lula por um pedido de desculpas por comparar o genocídio em Gaza à matança de judeus por Adolph Hitler.
O presidente brasileiro já mandou recados que não vai se retratar e a expulsão de Zonshine seria um sinal definitivo de que Lula vai atuar no cenário internacional de forma ainda mais incisiva para frear o genocídio em Gaza.