Bashar al-Assad, ex-presidente da Síria, e sua família chegaram a Moscou, na Rússia, onde receberam asilo. A informação foi divulgada por uma fonte do Kremlin à Sputnik, neste domingo (8).
Anteriormente, o jornal russo Vesti Nedely e a agência Tass tinham informado, citando fontes, que Assad, deposto por forças rebeldes, havia chegado a Moscou.
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O ex-presidente sírio e seus familiares receberam asilo na Rússia por motivos humanitários, destacou a fonte no Kremlin.
A ofensiva rebelde, que culminou com a deposição do presidente, teve início em 27 de novembro e, em menos de duas semanas, cidades como Aleppo, Hama e Homs já estavam sob controle dos rebeldes.
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Outros países e a mudança de regime na Síria
O regime de al-Assad já vinha enfraquecendo nos últimos anos, mas contava com o apoio militar russo e iraniano para se sustentar.
Agora, com a Rússia voltando suas atenções para a guerra da Ucrânia e o Irã vendo seu aliado libanês Hezbollah como alvo de ataques israelenses, o suporte ao exército sírio já havia deixado de ser suficiente.
No Fórum de Doha 2024, que está sendo realizado no Catar, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse neste sábado (7) que continuaria a apoiar o Exército Sírio contra “a ameaça do terrorismo” e enfatizou que Hayat Tahrir al Sham é considerado um grupo terrorista pela comunidade internacional.
O chefe da diplomacia russa declarou que, juntamente com os seus homólogos turco e iraniano, apoiam a implementação da resolução 2.254. Os diplomatas “estão tentando parar o derramamento de sangue na Síria”, acrescentou.
“Precisamos de um processo urgente e sério, fundamentalmente diferente do que tem sido até agora”, pontuou em Doha o enviado especial das Nações Unidas, Geir O. Pedersen.
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