EUROPA

Croácia: presidente de centro-esquerda é favorito à reeleição

Atual Presidente, Zoran Milanovic, independente, ligado a coalizão de partidos de centro-esquerda, liderada pelo Partido Social-Democrata busca sua reeleição nesse domingo

Zoran Milanovic, presidente da Croácia, em encontro com Lula.Créditos: Ricardo Stuckert / PR
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Com aproximadamente 3,9 milhões de habitantes, a Croácia é considerada um país desenvolvido, de alta renda e alto desenvolvimento humano. 

Trata-se de um destino importante do turismo europeu, com destaque para suas praias e ilhas localizadas no Mar Adriático. De maioria católica, a Croácia faz parte da OTAN desde 2009 e UE desde 2013.

República com sistema parlamentarista, os croatas elegem diretamente seu presidente e parlamentares, que por sua vez formada uma maioria indicam um primeiro-ministro sob assinatura protocolar do presidente. 

Por esse caminho, o presidente tem tarefas ligadas à defesa e política internacional, enquanto o primeiro-ministro lidera o governo para questões internas, como por exemplo as politicas sociais e econômicas. 

O atual Presidente, Zoran Milanovic, independente, ligado a coalizão de partidos de centro-esquerda, liderada pelo Partido Social-Democrata busca sua reeleição nesse domingo. 

Os social-democratas favoritos na disputa presidencial, estão posicionados como segunda maior força política no parlamento, sendo oposição ao atual governo.
 
Nesse sentido, o governo liderado pelo primeiro-ministro de centro-direita, foi renovado a partir da eleição parlamentar de abril de 2024, em que a coalizão de centro-direita, liderada pelo partido União Democrática Croata, indicou o primeiro-ministro, Andrei Plenkovic. 

Apoiado pela coalizão governista (centro-direita), o candidato independente para eleição desse domingo, Dragan Primorac, aparece em segundo lugar nas pesquisas - e sofre com as denúncias de corrupção que atingem seu governo.

O candidato de centro-direita, mais alinhado à OTAN e UE, critica o atual presidente e candidato à reeleição, o acusando de ter um perfil divisionista e populista.

Apesar de ser membro da OTAN, o atual presidente (de centro-esquerda), Zoran Milankovic, tem sido um duro crítico às posturas da OTAN sobre a Ucrânia. Declarando por diversas vezes que não enviará soldados para o conflito e que esse não é um problema dos croatas. 

Para os países eslavos da Europa central e do leste, a Guerra da Ucrânia se tornou um tema importante de debates no meio politico. 

Com o desmantelamento da República Socialista Federativa da Iugoslávia, a Croácia declararia sua independência em 25 de junho de 1991. 

Abrindo um nova página na história do país, a guerra de independência (1991-1995) foi travada principalmente contra forças sérvias (majoritariamente cristãos ortodoxos). 

Além dos dois candidatos ligados aos dois grandes partidos do país, concorrem outros 8 candidatos minoritários. 

Na última pesquisa Ipsos/Nova TV, publicada em 26 de dezembro, indicam uma vitória do atual presidente (de centro-esquerda), Milankovic com 41,4% das intenções de votos; em segundo lugar, o candidato de centro-direita, apoiado pelo primeiro-minsitro, Primorac com 22,7% das intenções de voto. 

Em um possível 2° turno, o atual presidente aparece com uma larga vantagem segundo a mesma pesquisa, com 66,2% de intenções de votos contra 33,8% do seu adversário e candidato governista.

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