Um homem estadunidense chamado Christopher Michael Langan ganhou notoriedade por ter um dos maiores Quocientes de Inteligência (QIs) da história. Ele despertou a curiosidade do mundo ao desenvolver uma teoria para explicar um dos maiores questionamentos da humanidade.
Dono de um QI entre 190 e 210 pontos, tem de 30 a 50 a mais do que Albert Einstein, físico alemão considerado um dos maiores gênios que o mundo já viu.
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Langan elaborou uma hipótese para responder o que acontece depois da morte. Trata-se do Modelo Teórico-Cognitivo do Universo (CTMU), que ele diz “explicar a conexão entre mente e realidade”.
O homem acredita que quando a pessoa morre faz a transição de uma forma de ser para outra dentro da estrutura computacional da realidade. Isso significa que a consciência, ou “alma”, se muda para outra dimensão ou plano de existência que não é possível ser acessada enquanto vivo.
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Na verdade, não está claro como seria essa nova dimensão, ou o que acontece com a “alma” quando ela chega neste lugar. Porém, Langan crê que as visões tradicionais de céu e inferno são muito simplistas, em comparação com sua teoria, que aponta para uma transição a um estado de ser inteiramente novo.
Langan afirma que a morte é “o término do seu relacionamento com seu corpo físico particular que você tem neste momento presente. Quando você é retirado desta realidade, você volta para a origem da realidade. Você pode receber um corpo substituto, outro tipo de corpo terminal que lhe permitirá continuar existindo”.
Dessa forma, segundo sua teoria, a morte não significa que a pessoa deixa de existir. “Depois da transição para esse novo plano de excitação, a pessoa pode nem se lembrar de quem era antes”, destacou.
“Suas memórias sempre podem ser recuperadas, mas normalmente não há razão para fazer isso, ok? Por que se apegar às memórias de um mundo no qual você não está mais presente? Então, há certas coisas psicológicas automáticas que acontecem na morte, no momento da morte”, considera.
Após a morte, ainda conforme Langan, a pessoa entraria em um estado de meditação ou algo semelhante. “Agora, você está basicamente meditando, vendo tudo mudar. No entanto, você existe dessa forma agora. Pode-se dizer que, em todas as suas vidas, se você fosse reencarnado repetidas vezes, todas essas reencarnações seriam metassimultâneas. Há um sentido em que todos eles ocorrem ao mesmo tempo no domínio não terminal”.
Porém, esse estado de ser não é a vida depois da morte. Seria mais como existir dentro de um supercomputador, onde tudo está ao seu redor, mas nada está acontecendo ao mesmo tempo.
A vida após a morte é completamente diferente. “Ela envolve uma mudança profunda em todo o nosso ser, movendo a ‘alma’ ou consciência além do eu físico, ou mental”, define.
Langan enxerga Deus como a identidade de determinadas propriedades que se pode ver ao redor, mas não, necessariamente, uma divindade.
“Teoria de Tudo”
Ele classifica a CTMU como uma verdadeira “Teoria de Tudo”. Ela se baseia em três suposições principais: a primeira indica que a realidade é feita de informação na forma de linguagem.
A segunda é que a realidade é “transtemporal”, ou seja, as coisas de uma linha do tempo podem influenciar coisas em outras linhas do tempo.
A terceira é que a realidade contém um “substrato” dessa informação, uma “panconsciência”, que emerge de dentro do próprio criador ou simulador.
Precocidade
Christopher Langan começou a falar aos 6 meses de vida. Aos 3 anos, aprendeu a ler e escrever, o que o fez pular do jardim de infância direto para a segunda série. Aos 5 anos, questionava o avô sobre a existência de Deus.
Já aos 16, o prodígio tirou nota máxima em uma espécie de Enem dos Estados Unidos, mesmo tendo dormido no meio. Dono de um brilhante histórico escolar, Langan se tornou conhecido como o homem mais inteligente da América. Porém, seu QI de gênio não garantiu um futuro próspero. Perdeu a bolsa na universidade e nunca mais voltou à academia. Atualmente com 72 anos, cria cavalos em rancho em Montana (EUA), mas continua estudando sozinho.
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