Entre outubro do ano passado e ontem, cerca de 25,480 palestinos foram assassinados em Gaza por ataques militares israelenses à região. Os mais de 1 milhão de migrantes forçados, as crianças assassinadas, as mortes por doença e a fome entre os palestinos não parece ser um problema para um certo grupo de brasileiros.
Nesta terça-feira (23), o cientista político André Lajst, um dos mais notórios e vocativos sionistas do debate público brasileiro, liderou uma comitiva junto da Confederação Israelita Brasileira (Conib) para visitar o Knesset, o parlamento israelense, atualmente comandado pela coalizão de extrema direita de Benjamin Netanyahu.
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Se Lajst ficou conhecido por ir em podcasts para defender Israel com unhas e dentes, a Conib ganhou notoriedade abrindo processos para censurar o jornalista judeu Breno Altman por suas posições antissionistas, e acusando de antissemitismo figuras da esquerda brasileira como Gleisi Hoffmann e José Genoino.
Porém, não foram os sionistas de sempre. Estiveram presentes diversos membros da comunidade jurídica, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça... terrivelmente evangélico.
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Afirma a nota: "Os magistrados se encontraram com Amir Ohana, Presidente do Parlamento de Israel. Eles também participarão de encontros com sobreviventes do atentado de 7 de outubro, farão visitas a comunidades afetadas, a universidades e ao Supremo Tribunal de Israel".
Além de Mendonça, Conib e Lajst, participaram da comitiva Antonio Saldanha Palheiro e Ricardo Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o desembargador federal Marcus Abraham, o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e Fabio Uchôa Pinto Miranda Montenegro, além de José Coelho Ferreira, atual ministro e vice-presidente do Superior Tribunal Militar (STM).