O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que mais de 8 mil estão infectados com hepatite A por conta das péssimas condições de acesso a água e saneamento básico nos campos de refugiados no sul da Faixa de Gaza.
Mais de um milhão de pessoas tiveram que ser deslocadas do norte para o sul de Gaza por conta do avanço das tropas israelenses, que comandam um genocídio na região contra os palestinos.
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O vírus é transmitido principalmente pela via fecal-oral, que ocorre quando uma pessoa não infectada ingere alimentos ou água contaminados com fezes de uma pessoa infectada.
Segundo informações do órgão, uma verdadeira epidemia se alastra na região. O órgão também afirmou que vai suspender os exames de sangue por falta de materiais necessários nos hospitais do sul de Gaza.
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As condições suportadas pelos deslocados são agravadas pela ausência de instalações sanitárias e de água, junto com a acumulação de lixo perto de tendas construídas para abrigá-los.
Em dezembro, a especialista da Organização Mundial da Saúde, Dra. Margaret Harris, alertava sobre o risco crescente de doenças não tratadas em Gaza.
"Estamos extremamente preocupados e já estamos a assistir a surtos muito, muito preocupantes, como surtos de icterícia, que presumimos ser hepatite A porque as condições para a hepatite A estão por todo o lado", afirmava.
Além da hepatite A, que pode ser fatal, mais de 30 mil pessoas foram assassinadas em Gaza desde o início das operações israelenses depois do 7 de outubro.