OVNIS

Afinal, existe vida extraterrestre? Confira conclusão do relatório da Nasa

Agência espacial americana pretende usar inteligência artificial para analisar OVNIs

Diretor da NASA, Bill Nelson.Créditos: NASA/Bill Ingalls
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O relatório final sobre Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs) foi divulgado, nesta quarta-feira (14), pela Nasa (Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica), e transmitido ao vivo pelo canal de comunicação oficial da agência.

A pesquisa foi encomendada em 2022 para que uma análise com base científica fosse realizada sobre os famosos OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados), agora chamados de Fenômenos Aéreos Não Identificados pela NASA. 

“[Encomendamos esse relatório] com algumas metas em mente: entender como a Nasa pode estudar OVNIs de uma perspectiva científica, mudar a conversa de sensacionalismo para ciência e ter certeza de que as informações sobre o que encontrarmos ou recomendarmos sejam compartilhadas de forma transparente pelo mundo”, declarou Bill Nelson, diretor da agência, durante pronunciamento nesta manhã.

O estudo foi realizado por uma equipe independente, liderada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a pedido da agência espacial. 

Conclusão do estudo

Apesar da expectativa, o relatório não traz grandes revelações. De acordo com o presidente da equipe, David Spergel, os objetos identificados não apresentam evidências científicas sobre vida extraterrestre. “O trabalho mostrou que boa parte dos eventos foram identificados como aviões, balões e drones. Na análise de anomalias, o primeiro passo é eliminar a possibilidade de ser um evento convencional antes de seguir em frente e identificar novos fenômenos”, disse 

Ainda segundo Spergel, a abordagem usada resultou em uma amostragem escassa de dados, o que compromete a análise.

“Nós sabemos que há dados faltando. Para suas análises em outras áreas, a Nasa sempre usa uma abordagem científica e boa parte dos eventos de OVNIs não apresentam essa qualidade nos dados”, declarou.

A falta de informações confiáveis sobre como surgem esses fenômenos é um dos pontos que dificultam a análise.

No entanto, o diretor da Nasa, Bill Nelson, afirmou que a agência visa usar tecnologias mais avançadas, como inteligência artificial e machine learning (aprendizagem de máquina, em português) para realizar novas investigações.

A agência também pretende tornar as informações públicas para combater o sensacionalismo

Por fim, o relatório serviu mais como um guia informativo sobre como as novas pesquisas serão feitas, e para prestar esclarecimentos à população.