O ex-procurador-geral da Ucrânia, Viktor Shokin, afirmou que o atual presidente dos EUA, Joe Biden, gastou milhões de dólares em propina para evitar uma investigação envolvendo a Burisma, empresa de gás ucraniana na qual seu filho, Hunter Biden, trabalhava.
Shokin era membro do governo Poroshenko, que antecedeu Zelensky, e afirma que foi demitido de seu cargo porque ele estava encontrando casos de corrupção na Burisma que poderiam afetar Hunter Biden, filho do atual presidente dos EUA.
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"Ele disse repetidamente em entrevistas anteriores que Poroshenko me demitiu por conta da da insistência do vice-presidente Biden porque eu estava investigando o Burisma", afirmou Shokin em entrevista à Fox News.
No início de 2018, Biden afirmou que, durante a presidência de Barack Obama, ele bloqueou mais de 1 bilhão de dólares que seriam enviados para a defesa da Ucrânia. O motivo do bloqueio foi a investigação de Shokin contra a Burisma. Após a queda de Shokin, a verba foi liberada.
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Shokin ainda afirmou que tem "certeza" que Biden e seu filho também receberam valores da Burisma para privilegiar a empresa em seus negócios internacionais.
O porta-voz da Casa Branca, Ian Sams, afirmou que as afirmações são falsas. “A Fox está dando uma plataforma para essas mentiras do ex-procurador geral ucraniano. O escritório de Shokin foi descrito como um antro de corrupção por um ex-funcionário, e ele foi demitido por isso", afirmou.