Um brasileiro foi condenado à prisão perpétua nos Estados Unidos por ter assassinado a facadas a ex-namorada. O crime aconteceu na cidade de Phoenixville, no estado da Pensilvânia.
Danilo Sousa Cavalcante, de 34 anos, matou Deborah Evangelista Brandão, também brasileira. Em abril 2021, quando perdeu a vida, a vítima tinha 34 anos.
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O júri levou menos de 20 minutos para decidir sobre a pena do brasileiro, segundo jornais locais, como Daily Local e Patch.
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O juiz Patrick Carmody afirmou que Danilo é egoísta e um “homem pequeno” por não admitir a culpa. Além disso, com essa postura, a filha de Deborah, atualmente com 9 anos, precisou testemunhar e “reviver a morte da mãe”, segundo o magistrado.
Danilo declarou que desejava pedir desculpas para a família da ex-namorada. Porém, não deu mais explicações para a motivação do feminicídio.
Deborah Ryan, promotora do caso, relatou que o brasileiro matou a vítima porque ela teria ameaçado contar às autoridades que ele já tinha sido acusado de assassinato no Brasil. “Ele teria sido exposto, e quis silenciá-la. É uma tragédia triste e sem sentido”, definiu a promotora.
Os defensores públicos que atuaram em sua defesa reconheceram a culpa dele diante do júri, mas argumentaram que ele agiu no "calor da paixão" e deveria ser considerado culpado por um crime de menor grau. O júri rejeitou a sugestão.
Como foi o caso
A irmã de Deborah, Sarah Brandão, relatou, em 2021, o passo a passo do crime, em entrevista ao UOL.
“Foi enquanto ela pegava as compras do supermercado no carro dela, com as crianças. Ele pegou ela pelo cabelo e a golpeou no tórax, deixando as crianças verem tudo”, contou.
Sarah revelou, ainda, que o criminoso não aceitava o término do relacionamento: “Diversas vezes ela terminou com ele e ele tentando voltar, não sei por que ele esfaqueou ela. Foi muito brutal", disse.
Depois do assassinato, Danilo fugiu para o estado da Virgínia, mas foi preso pela polícia local menos de duas horas após o ato criminoso.
Deborah nasceu no município de Balsas, no Maranhão, e residia nos Estados Unidos havia cinco anos com os dois filhos, frutos de outro relacionamento.