CONFLITO DE POLÊMICAS

Despesas da guerra na Ucrânia chegam a 500 bilhões e EUA enviarão bombas de fragmentação

Além dos gastos exorbitantes da guerra, os Estados Unidos confirmam o envio dos explosivos à Kiev

Reunião da OTAN.Créditos: Instagram: franceotan
Escrito en GLOBAL el

A reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em Vilnius, Lituânia, reuniu líderes dos 31 países membros durante dois dias para discutir o apoio militar à Ucrânia e fortalecer a organização. O encontro, que teve início nesta terça-feira (11) e se estenderá até quarta-feira (12), tem como objetivo incentivar uma mudança estratégica sem fazer promessas exageradas.

Durante o evento, os países membros da OTAN discutem não apenas o apoio à Ucrânia, mas também o fortalecimento da própria organização e a situação da guerra no país. As promessas de ajuda militar feitas pela União Europeia e pelos países aliados já ultrapassaram os R$ 560 bilhões, refletindo o compromisso conjunto em auxiliar a Ucrânia em sua luta contra as agressões russas.

A ajuda militar oferecida pela OTAN e pela União Europeia tem sido significativa desde o início do conflito. Os países aliados já enviaram veículos de infantaria, lançadores de foguetes múltiplos, helicópteros de combate, drones americanos e tanques soviéticos. Com o agravamento do conflito e a transformação da região leste da Ucrânia em uma guerra de trincheiras, Kiev passou a receber também tanques pesados modernos, mísseis e armamentos novos.

Além disso, em 19 de maio, os Estados Unidos concederam permissão para outras nações fornecerem caças F-16 dos EUA para a Ucrânia, marcando um passo significativo no apoio militar ao país. No entanto, essa medida foi seguida por uma decisão polêmica por parte dos Estados Unidos, que prometeram fornecer bombas de fragmentação. Embora esses explosivos sejam efetivos contra alvos terrestres, uma proporção significativa é "falha", o que significa que podem não explodir inicialmente.

Essa decisão polêmica coloca os Estados Unidos em desacordo com seus aliados ocidentais, enfraquecendo a coesão da aliança. A fragilização da OTAN é uma preocupação, pois pode resultar em um corte de suprimentos dos outros países à Ucrânia, dificultando a continuidade da resistência ucraniana.

Além das discussões sobre o apoio militar à Ucrânia, a reunião da OTAN em Vilnius também aborda a possível adesão da Suécia à organização.