Na tarde desta quinta-feira (22) foi anunciado pela empresa Ocean Gate, responsável pela milionária expedição em submarino aos destroços do Titanic no Oceano Atlântico, e pela Guarda Costeira dos EUA, que os cinco tripulantes – todos super-ricos, com fortunas milionárias ou bilionárias – morreram após a embarcação se perder. Cada um deles desembolsou 250 mil dólares, ou R$ 1,2 milhão, para participar do passeio.
O quinteto foi vitimado por rompimento na embarcação segundo teoria divulgada para a imprensa. Juntos, eles possuem uma fortuna de 2,64 bilhões de dólares – equivalente a R$ 12,6 bilhões. O grupo é composto por 2 bilionários e 3 milionários.
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Qual é a fortuna de cada vítima do submarino
Entre as vítimas está Hamish Harding. O bilionário britânico de 59 anos teve sua presença na expedição confirmada na última segunda-feira por um sobrinho nas redes sociais e por uma mensagem do próprio bilionário, de dias antes, que anunciou sua ida. Harding é cofundador e presidente da Action Aviation, uma gigante da indústria de aviação e aeroespacial do Reino Unido – uma das principais indústrias do país.
Aventureiro, o bilionário já fez duas expedições ao Polo Sul, onde atravessou o continente da Antártida, e em 2022 viajou para o espaço em voo da empresa Blue Origin. Entre seus feitos, Harding fez um mergulho na Fossa das Marianas, o local mais profundo dos oceanos que se tem notícia. Isso lhe rendeu uma menção no Guinness World Records como dono do recorde de maior tempo em profundidade oceânica máxima. Ele possui uma fortuna de 1 bilhão de dólares, o equivalente a R$ 4,77 bilhões.
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O outro bilionário entre as vítimas é o próprio piloto da embarcação, o francês Paul-Henry Nargeolet, de 77 anos. Muito mais do que simplesmente o capitão e condutor do submarino, também é considerado como um dos principais especialistas mundiais do tema da expedição, os destroços do Titanic.
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Ex-comandante da Marinha da França, fez a vida como piloto de submarinos e outros veículos submersíveis. Especialista em mergulho profundo, coordenou uma equipe de pesquisa subaquática nos destroços do Titanic para a empresa Grupo E/M. Ele já teria feito mais de 30 expedições aos destroços e participado da recuperação de mais de 5 mil artefatos. Sua fortuna é avaliada em 1,5 bilhão de dólares, ou R$ 7,15 bilhões.
O bilionário paquistanês Shahzada Dawood (48) e seu filho Suleman (19) são outros dois passageiros do submarino desaparecido. Dawood é vice-presidente da Engro Corporation, conglomerado de empresas e fundos de investimento - um dos maiores do Paquistão - que atua nas indústrias de fertilizantes, automotiva, energética e de computação. A família vive no Reino Unido e, além de pai e filho desaparecidos, ainda conta com a esposa de Shahzada e um outro filho do casal. Ao todo, os Dawood são donos de uma fortuna de 136 milhões de dólares, que equivalem a R$ 649 milhões.
O quinto tripulante do submarino é mesmo Stockton Rush, CEO da própria Ocean Gate. Membro mais “humilde” da aventura, era dono de uma fortuna de 12 milhões de dólares, ou R$ 57 milhões.
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