"Vendo um submarino descendo ao Titanic". Foi o que escreveu uma jovem em um vídeo postado no TikTok, sem imaginar que ele chegaria a quase 30 milhões de visualizações. O motivo? Eram as últimas imagens do submarino Titan antes de perder a comunicação em sua jornada até o fundo do mar.
Abbi Jackson (22), empregada pela OceanGate, a empresa que organiza visitas aos destroços do Titanic, estava a bordo do navio Polar Prince. O navio foi responsável por levar os passageiros e o submersível Titan até o local do naufrágio.
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Jackson era responsável por capturar os melhores momentos da expedição fora da água. Ela se filmou no convés, com a câmera frontal do seu celular, mostrando o Titan na superfície do Oceano Atlântico.
"O fato é que este PODE ser o ÚLTIMO vídeo deste submarino e os últimos momentos das vidas daqueles que estão nesse submarino... arrepios", refletiu uma usuária chamada Katelyn Nicole. Outra usuária brincou: "Você viu por acaso em que direção eles foram?".
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Dias antes, Jackson também havia filmado um dos passageiros do submarino, Paul Henri Nargeolet, apelidado de "Sr. Titanic" por sua paixão e experiência com o mítico navio. "Esse homem viu o Titanic 37 vezes", afirmou a jovem em um vídeo que retrata o pesquisador francês sentado na borda de um barco, acenando e sorrindo.
No Instagram, Jackson agradeceu aos usuários pelas mensagens de preocupação e pediu que rezassem pelas cinco pessoas que ainda estão desaparecidas no Atlântico.
O Titan levava ar respirável para cerca de 96 horas quando partiu por volta das 6h da manhã de domingo (18). Isso estabeleceria um prazo limite para o resgate entre às 6h da manhã e às 8h da manhã de quinta-feira (22), de acordo com informações fornecidas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos e pela empresa que organizou a viagem.
Os especialistas ressaltaram que esse era um cálculo impreciso e que o tempo poderia se estender se os passageiros tivessem tomado medidas para conservar o ar.
Os socorristas enviaram mais navios para a área do desaparecimento na esperança de que os sons detectados sob o mar pelo segundo dia consecutivo pudessem ajudar a reduzir a área de busca. A área coberta pelas buscas chega a 4.020 metros de profundidade.
Com informações do Infobae