A Rússia acusou os EUA de estarem por trás do que diz ser um ataque de drones ao Kremlin e uma tentativa de assassinato contra o presidente russo Vladimir Putin. É a mais recente de uma série de alegações sobre o incidente de quarta-feira (3).
Questionado por jornalistas se o Kremlin acreditava que os EUA estavam por trás do ataque, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: “Sem dúvida, tais decisões, a definição de objetivos, a definição de meios; tudo isso é ditado por Washington a Kiev”. O porta-voz da Casa Branca para assuntos de segurança nacional, John Kirby, negou: "Não temos nada ver com isso", disse à MSNBC. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky já havia repelido qualquer envolvimento de Kiev com o ataque dos drones ao Kremlin.
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Um dia após o caso dos drones, a Rússia realizou bombardeios aéreos contra cidades da Ucrânia na madrugada desta quinta-feira. Em Kherson, no sul do país, os bombardeamentos russos fizeram, pelo menos, 21 mortos e 48 feridos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por sua vez, foi a Haia visitar o Tribunal Penal Internacional (TPI), e pediu a criação de um foro especial para investigar as autoridades russas por possíveis crimes cometidos durante a invasão.
Segundo a agência de notícias Tass, a refinaria russa de Ilsky, localizada perto do porto de Novorossiysk, no Mar Negro, foi atingida por drones. O ataque provocou um incêndio no reservatório de combustível. Veja: