O prefeito de Nova York, Eric Adams (Democrata), sancionou uma legislação que iguala a discriminação por peso e tamanho às leis atuais sobre racismo e gênero no município.
A partir de agora, a pessoa que se sinta discriminada por peso e altura nos âmbitos de 'emprego, habitação e alojamento público' poderá processar os responsáveis pelo manifestação do preconceito.
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Isso pode afetar a área de Recursos Humanos de diversas empresas, além de programas do governo e oferecimento de serviços como planos de saúde.
O vereador Shaun Abreu, um dos principais defensores do projeto, disse que percebeu que a discriminação de peso era um 'fardo silencioso' depois que ele foi tratado de maneira diferente quando ganhou mais de 18 quilos durante o bloqueio.
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Uma das principais ativistas pela legislação foi Victoria Abrahams - uma influenciadora conhecia por ser fabulosa feminista gorda de Nova York -, que chegou a discursas na câmara de vereadores da cidade em favor do projeto.
"Na maioria dos lugares nos Estados Unidos, você pode ser demitido por ser gordo e não ter nenhuma proteção, o que é uma loucura porque este é um país muito gordo", disse a influenciadora em coletiva recente.
A legislação afirma que empregadores que não contratarem uma pessoa gorda para um emprego por uma "razão clara", explícita nas "operações práticas" de um trabalho, não serão processados.
Leis similares estão sendo debatidas em Nova York, Massachussets, Vermont e Nova Jersey. Todos esses estados são considerados 'blue states', isto é, dominados eleitoralmente pelo partido Democrata.
A atual legislação nova-iorquina já proíbe descriminação baseada em diversas características, como raça, idade, estado civil, deficiências e nacionalidade.
A lei foi criticada por republicanos, mas eles são uma ínfima minoria na câmara de vereadores: dos 51 representantes, apenas 6 são do partido de extrema-direita.