O empresário e ex-presidente da Argentina Mauricio Macri anunciou neste domingo (26) que desistiu de disputar o pleito presidencial que ocorre esse ano. Por meio de suas redes sociais, Macri publicou um vídeo onde explica a sua decisão.
"Quero ratificar a decisão de que não serei candidato nas próximas eleições. Há um grande número de novos líderes. Espero que não nos deixem ser pisoteados pelo populismo", disse Macri, que foi presidente da Argentina entre 2015 e 2019.
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De maneira indireta, Macri responsabiliza o governo de Alberto Fernández por toda a crise econômica e, assim como a extrema direita brasileira, associa o atual governo ao narcotráfico. "A economia está arrasada e estamos cada vez mais achacados pelo narcotráfico. Nunca acreditei nesse modelo, pois, o seu fundamento é o caudilhismo", disse.
Posteriormente, Macri ataca Fernández o classifica como "fantoche". "Confio que vamos eleger a quem melhor nos representa e que essa pessoa vai contar com o apoio de todos. Nunca mais vamos ter um fantoche como presidente", critica.
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Ao sair da presidência da Argentina, Macri deixou a maior dívida já contraída por um presidente do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI), de cerca de US$ 44,5 bilhões.
As primeiras pesquisas de intenção de votos à presidência da República da Argentina mostram Javier Milei, da extrema direita, em primeiro lugar; em segundo lugar surge a ex-presidenta Cristina Kirchner (que em 2022, após sofrer um atentado, declarou que não vai se candidatar); Macri aparecia na terceira posição, mas agora está fora da corrida presidencial.