O governo brasileiro conseguiu quitar todas as suas dívidas com organismos internacional, inclusive com a ONU. Desde os anos 1990, o Brasil devia somas bilionárias a diversas entidades globais.
Eram mais de R$ 5 bilhões de dívidas do Brasil com órgãos internacionais, como a própria ONU, a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o FOCEM, um órgão do Mercosul.
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Agora, o Brasil não deve nada para os fóruns multilaterais, retirando mais um passivo em dólares das contas do governo e abrindo espaço para outros investimentos.
A continuidade dos débitos poderia ter trazido problemas para o Brasil, até a perda de poder de voto dentro de órgãos importantes, como a ONU.
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O compromisso de quitar as dívidas foi estabelecido em setembro pelo governo Lula e já está cumprido em dezembro. A partir do ano que vem, o Brasil estará com o nome limpo nos órgãos.
“Vamos quitar todo o passivo de anos anteriores, mais o fluxo normal de aportes de 2023. O dinheiro a gente tem, o desafio é o limite financeiro mensal para fazer os pagamentos. Mas é algo que conseguimos contornar via Junta de Execução Orçamentária (JEO)”, havia garantido em setembro a secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do Ministério do Planejamento, Renata Amaral, ao Estadão.