Nesta quarta-feira (8), a hashtag #BoycottDior começou a pipocar nas redes sociais. Mas por que há tantas bandeirinhas da Palestina nessa hashtag? Tudo tem a ver com a modelo Bella Hadid.
A supermodelo, considerada um dos maiores nomes do mundo da moda, é uma figura notoriamente a favor da criação de um estado palestino. Sua família, os Hadid, foram expulsos da Palestina durante o período da Nakba e tiveram que emigrar para a Síria após serem expulsos por colonos judeus em Nazaré, atualmente sob controle israelense.
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Segundo o pai de Bella, Mohammed Hadi, - que ainda era um bebê na época - sua família abrigou judeus refugiados do nazismo em sua casa, e foi expulsa da residência durante a guerra de independência de Israel.
Bella e sua irmã, Gigi, têm laços profundos com a comunidade palestina e árabe e, desde sempre, fizeram declarações em favor dos palestinos, inclusive no último mês.
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Segundo a revista israelense Atmagazine e o jornal turco Yeni Safak, a Dior, que tinha Hadid como principal garota propaganda, não vai usar mais a modelo.
A substituta seria May Tager, uma modelo israelense. Em um vídeo promocional do novo perfume da marca, La Collection Prive, ela já teve destaque, sugerindo o seu novo papel como líder da campanha, afirma a Atmagazine. A informação não foi confirmada por Hadid, pela Dior ou por May Tager, e portanto, a mudança não foi oficializada.
Muitos militantes e ativistas da causa palestina passaram a defender um boicote contra a Dior e contra a LVMH, empresa que controla a Dior e outras marcas de luxo, como as bebidas Hennessy, Moet, Chandon, Veuce Clicquot, Chandon e Dom Pérignon, as marcas Fendy, Givenchy, Marc Jacobs, Tiffany, Zenith, Sephora e os hotéis Belmond.