ISRAEL

Israel ataca escola que abrigava refugiados e mata 15; o massacre continua

Bombardeios avançam enquanto operação por terra segue travada: "extremamente desafiador"

Forças Armadas de Israel têm tido grandes dificuldades de avançar por terraCréditos: Twitter/IDF
Escrito en GLOBAL el

Neste sábado (4), os bombardeios israelenses continuaram na Faixa de Gaza. Um ataque atingiu uma escola no campo de refugiados de Jabalia e matou pelo menos 15 pessoas que se refugiavam no local, afirma o Ministério da Saúde de Gaza.

Os dados mais atualizados mostram que 27 ambulâncias foram destruídas em ataques israelenses, além de 105 centros hospitalares atingidos, 220 mil casas atingidas, 220 escolas foram atacadas, bem como 55 mesquitas e 3 igrejas cristãs foram completamente destruídas.

Dificuldade no solo

Enquanto as Forças de Defesa de Israel destroem Gaza pelo ar, a incursão por terra tem sido mais difícil do que o pensado. Segundo o líder das brigadas Al-Qassam, existem pelo menos 24 pontos de confronto por terra entre Israel e o Hamas, e poucos avanços foram feitos em solo.

“Eles estão lutando com valor e coragem. Eles continuam a enfrentar e destruir os veículos do inimigo”, disse Abu Obaida, porta-voz do braço armado do Hamas.

Demetries Andrew Grimes, comandante de forças especiais dos EUA, afirmou à Al Jazeera que a operação por terra é um “empreendimento extremamente desafiador”.

Confrontos no norte

Além disso, confrontos entre Hezbollah e Israel também têm ocorrido na fronteira com o Líbano. “Em resposta a duas células terroristas que tentaram disparar do Líbano em direção ao território israelense, os [militares] atacaram as células e um posto de observação do Hezbollah”, disse um comunicado do IDF.

A abertura de diferentes fronts de operação em Gaza tem dificultado grandes avanços de ambos os lados na guerra. Enquanto isso, milhares de pessoas ao redor do mundo protestam contra os ataques de Israel contra os palestinos. Além de manifestações em Londres, Berlim, Paris e outras cidades europeias, grandes atos são aguardados em São Paulo, Washington D.C., Seattle e Nova York.