O Ministério Público da Venezuela pediu à Justiça a prisão de Juan Guaidó, ex-deputado e ex-presidente-auto-declarado do país, por um prejuízo de 20 bilhões de dólares à estatal PDVSA.
A base para a prisão está em um documento de uma Corte Federal dos EUA, que mostra alguns delitos perpetrados pelo ex-deputado que tentou um golpe contra o governo eleito da Venezuela em 2017.
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Guaidó vai ser preso?
Segundo o documento, por ser o autodeclarado presidente reconhecido pelos EUA, Guaidó e seu grupo partidário tomaram posse dos ativos da PDVSA, a companhia estatal do petróleo venezuelano.
Como resultado, o rombo chegou à marca de 20 bilhões de dólares, além da perda da subsidiária da PDVSA no país norte-americano, a refinaria de petróleo estatal venezuelana Citgo, que foi confiscada pelo governo dos EUA.
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A decisão foi anunciada por Tarek William Saab, procurador-geral da Venezuela, em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (5).
Guaidó também é acusado de articular uma invasão com mercenários contra o território da Venezuela no ano de 2020. Juan José Rendón, assessor do golpista, confessou que investiu cerca de US$ 50 mil no ataque militar contra seu próprio país.
“Nomeamos os procuradores 77, 73 e 74 com jurisdição nacional, para emitirem um mandado de prisão e também enviamos alerta vermelho à Interpol, para que este sujeito pague por estes crimes que o sistema de justiça norte-americano hoje conhece e divulga”, declarou Saab.
“A partir deste momento, realizamos os trâmites e aguardamos a colaboração criminosa internacional, para que este sujeito seja entregue à Venezuela, para que pague perante a justiça, para apurar todos os bens que poderiam ter sido adquiridos pelos integrantes do grupo provisório. governo com o dinheiro roubado da nação", disse o procurador-geral.
Atualmente, Juan Guaidó está nos EUA e deve ser protegido pelo governo americano.