O ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, chegou ao aeroporto de Miami nesta terça-feira (21), com toda a pompa de um... passageiro normal.
Em 2019, em meio a uma crise política na Venezuela, o parlamentar de direita se autodeclarou o presidente do país, invalidando a figura de Nicolás Maduro.
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Os EUA apoiaram Guaidó e, até o início de 2023, ainda o reconheciam como o chefe de estado legítimo da Venezuela. Contudo, o líder da direita foi se isolando entre a própria oposição venezuelana e acabou sozinho.
Nesta terça-feira, fugiu à pé para a Colômbia. Contudo, ele não foi autorizado pela chancelaria colombiana a permanecer no país. Então, Guaidó seguiu para os EUA.
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"À tarde @MigracionCol conduziu o senhor Juan Guaidó, venezuelano que se encontrava irregularmente em Bogotá, ao aeroporto El Dorado com o objetivo de verificar a sua saída em linha aérea comercial com destino aos Estados Unidos, durante a noite", diz o comunicado.
Vale relembrar que o governo atual da Colômbia, comandado por Gustavo Petro, busca uma associação e um restabelecimento diplomático entre Bogotá e Caracas.
O ex-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela chegou a ser reconhecido brevemente pela diplomacia de Bolsonaro como o chefe de estado legítimo do país. Guaidó também colocou as mãos em um fundo de 1,3 bilhões de libras esterlinas de propriedade do estado venezuelano na Inglaterra.
Ele também foi apontado como envolvido na tentativa de golpe conduzida por mercenários no início de 2020, quando um grupo de militares privados dos EUA tentaram assassinar Nicolás Maduro.
Hoje, isolado politicamente e sem aliados, ele chegou sozinho no aeroporto de Miami. Há um ano, era reconhecido pelos EUA como o chefe de estado do país com maior reserva de petróleo do planeta.
Veja o vídeo: