Os grupos de brasileiros na Faixa de Gaza estão localizados nas cidades com mais números de mortes nas últimas 24 horas: Rafah e Khan Yunis, ao Sul do território. As informações são do último boletim do Escritório para Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha), divulgado na manhã desta sexta-feira (27).
De acordo com o documento, 52 pessoas morreram nessas regiões, sendo 40 em Khan Yunis e 12 em Rafah, incluindo cinco crianças.
Te podría interesar
O grupo de brasileiros conta com 32 pessoas, metade em Rafah (8 crianças, 4 mulheres e 4 homens) e a outra metade em Khan Yunis (9 crianças, 5 mulheres e 2 homens). Há 20 dias, eles esperam autorização do Egito para atravessar a fronteira. O governo brasileiro insiste na negociação e já tem aeronaves prontas para o resgate há mais de uma semana.
O governo egípcio, por meio do chefe do Serviço de Informação do Estado, Diaa Rashwan, argumenta que a saída de estrangeiros ainda não é segura. Israel bombardeia intensamente tanto o Norte quanto o Sul de Gaza, onde está localizada a fronteira com o Egito.
Te podría interesar
Ajuda humanitária
A crise humanitária em Gaza só aumenta. Apenas nesta semana a entrada de caminhões da ONU foi permitida por Israel. Ainda assim, a organização afirma que a quantidade não é suficiente e os riscos de faltar alimento e água se intensificam.
No último domingo (22), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou que 120 bebês incubados podem morrer por falta de combustível para os geradores de energia elétrica na Faixa de Gaza.