O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo Hamas, informou na manhã desta segunda-feira (23) que mais de 5 mil palestinos já foram mortos pelos ataques das Forças de Defesa de Isral (IDF, na sigla em inglês).
No total, os ataques do governo sionista deixaram 5.087 palestinos mortos em Gaza, sendo 2.055 crianças e 1.119 mulheres. Outras 15.273 pessoas foram feridas. Cerca de 1.500 pessoas, incluindo 830 crianças, ainda estão sob os escombros dos edifícios demolidos.
Te podría interesar
O atendimento aos feridos está cada dia mais difícil após o fechamento de 12 hospitais e 32 centros de saúde por falta de combustível, diante do bloqueio de Israel. Ao menos 57 profissionais de saúde foram mortos em Gaza.
Pela manhã, um ataque israelense na região de Rafah, no sul de Gaza, onde está a única saída por terra da região, na fronteira com o Egito, deixou ao menos 18 mortos.
Te podría interesar
“Fomos deslocados de Tal al-Hawa para Rafah, a pedido do exército israelense, e foi isto que aconteceu conosco. Meu filho é um mártir de 3 meses”, disse a Al-Jazeera o pai de uma criança morta no atentado.
Do lado israelense, 1.402 pessoas foram mortas pelos ataques das brigadas Al-Qassam, do Hamas.
Neste domingo (22), o Itamaraty foi comunicado pelo Exército de Israel sobre o desaparecimento de mais um brasileiro: Michel Nisenbaum, de 59 anos.
Incursão por terra
Na madrugada desta segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel iniciaram a incursão por terra na região norte de Gaza. Os militares informaram que o objetivo da entrada na região seria combater soldados do Hamas, além de buscar reféns que estariam em poder do grupo.
Embora alegue que a intenção não é invadir a área, o governo sionista de Israel tem planos para expulsar definitivamente o povo palestino da região.
A ideia é iniciar a invasão com a justificativa de ombater "bolsões de resistência" dentro da Faixa de Gaza. Ao final, Israel pretende instalar "um novo regime de segurança" que trará "uma nova realidade para a segurança dos cidadãos de Israel".
Na prática, o objetivo de Israel é fazer a ocupação de mais áreas na região palestina e avançar com a implantação dos chamados kibutz, com colonos israelenses.