A proposta apresentada pelos EUA no Conselho de Segurança da ONU para o massacre ocorrido na Faixa de Gaza, promovido por Israel, foi rejeitado nesta quarta-feira (25), após receber vetos da Rússia e da China. O Brasil se absteve, assim como Moçambique.
Em favor da resolução apresentada pelos diplomatas da gestão de Joe Biden votaram Albânia, França, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta e Reino Unido, além dos EUA. Rússia, China e Emirados Árabes Unidos foram os votos contrários. Brasil e Moçambique se abstiveram.
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A Rússia também apresentou uma proposta de resolução para o conflito, que obteve 4 votos favoráveis (Rússia, China, Emirados Árabes e Gabão), 2 contrários (EUA e Reino Unido) e 9 abstenções (Albânia, França, Equador, Gana, Japão, Malta, Emirados Árabes Unidos, Moçambique e Brasil. Para ser aprovada, uma resolução necessita de 9 votos dos 15 membros do CS, mas não pode ser vetada por nenhum membro permanente órgão.
Proposta brasileira “bateu na trave” por capricho dos EUA
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Mais de 50 dos 192 países que fazem parte da Organização das Nações Unidas (ONU) sinalizaram apoio à resolução brasileira vetada pelos EUA no Conselho de Segurança, que propunha uma pausa humanitária no conflito em Gaza, e querem levar o caso para uma reunião de emergência na Assembleia-Geral da entidade. As informações são de Jamil Chade, no portal Uol.
Na carta obtida pelo Uol, o Grupo Árabe e o Grupo da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) "solicitam a retomada da décima sessão especial de emergência da Assembleia Geral após o veto lançado em 18 de outubro de 2023 por um Membro Permanente do Conselho de Segurança sobre um projeto de resolução que aborda a grave situação do Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental".
proposta apresentada pelo Brasil ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a guerra entre o grupo palestino Hamas e o Estado de Israel foi analisada pelo órgão nesta quarta-feira (18) e obteve apoio massivo: foram 12 votos favoráveis em um total de 15.
O texto, entretanto, foi barrado por um único voto contrário: o dos Estados Unidos, causando frustração entre organizações de direitos humanos e a comunidade internacional.