ISRAEL E HAMAS

Israel já matou mais de 700 crianças em Gaza, diz Unicef

Relatório também informa que cerca de 2.450 ficaram feridas; Órgão pediu “pausa humanitária” antes da ofensiva israelense

Imagem dos bombardeios realizados por Israel em 2014
Crianças palestinas sobre os escombros das suas casas em Gaza.Imagem dos bombardeios realizados por Israel em 2014Créditos: UN Photo/Shareef Sarhan via Flickr
Escrito en GLOBAL el

A guerra entre Israel e Hamas, que teve início no último sábado (7), já causou a morte de mais de 700 crianças na Faixa de Gaza e deixou outras 2.450 feridas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

As informações foram obtidas pela porta-voz Sara Al Hattab, com base em fontes locais, em entrevista à CNN.

“De acordo com os últimos relatórios das autoridades de saúde locais e da mídia, pelo menos 2.215 palestinos foram mortos, incluindo mais de 700 crianças, e mais de 8.714 pessoas ficaram feridas, entre elas 2.450 crianças”, disse.

Os números são uma atualização da declaração da Unicef de sexta-feira (13), que afirmava que “centenas e centenas de crianças foram mortas e feridas”, já que o número aumenta a cada hora. Neste sábado (14), a guerra ficou ainda mais violenta após Israel intensificar os ataques em Gaza.

Antes da ofensiva israelense, a Unicef havia divulgado uma nota pedindo uma pausa humanitária para possibilitar o acesso seguro de serviços para salvar crianças na região. 

“As crianças e as famílias em Gaza praticamente ficaram sem alimentos, água, eletricidade, medicamentos e acesso seguro aos hospitais, após dias de hostilidades e cortes em todas as rotas de abastecimento”, diz um trecho do comunicado.

O documento também destaca que “praticamente não há saída de Gaza para a população civil”, detalhando que “casas e infraestruturas críticas estão em ruínas”, o que segundo a ONU impossibilita a prestação de ajuda às crianças.

James Elder, porta-voz da Unicef, foi mais direto em sua recente manifestação pública: "a matança de crianças tem de acabar".

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar