A guerra entre Israel e Hamas, que teve início no último sábado (7), já causou a morte de mais de 700 crianças na Faixa de Gaza e deixou outras 2.450 feridas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
As informações foram obtidas pela porta-voz Sara Al Hattab, com base em fontes locais, em entrevista à CNN.
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“De acordo com os últimos relatórios das autoridades de saúde locais e da mídia, pelo menos 2.215 palestinos foram mortos, incluindo mais de 700 crianças, e mais de 8.714 pessoas ficaram feridas, entre elas 2.450 crianças”, disse.
Os números são uma atualização da declaração da Unicef de sexta-feira (13), que afirmava que “centenas e centenas de crianças foram mortas e feridas”, já que o número aumenta a cada hora. Neste sábado (14), a guerra ficou ainda mais violenta após Israel intensificar os ataques em Gaza.
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Antes da ofensiva israelense, a Unicef havia divulgado uma nota pedindo uma pausa humanitária para possibilitar o acesso seguro de serviços para salvar crianças na região.
“As crianças e as famílias em Gaza praticamente ficaram sem alimentos, água, eletricidade, medicamentos e acesso seguro aos hospitais, após dias de hostilidades e cortes em todas as rotas de abastecimento”, diz um trecho do comunicado.
O documento também destaca que “praticamente não há saída de Gaza para a população civil”, detalhando que “casas e infraestruturas críticas estão em ruínas”, o que segundo a ONU impossibilita a prestação de ajuda às crianças.
James Elder, porta-voz da Unicef, foi mais direto em sua recente manifestação pública: "a matança de crianças tem de acabar".