TRAGÉDIA HUMANITÁRIA

VÍDEO: Israel dispara míssil em rota de fuga e mata 70 em Gaza; há várias crianças

IMAGENS FORTÍSSIMAS: O comboio tentava escapar da área de ataques no norte da Faixa de Gaza; Ministério da Saúde da Palestina responsabiliza Israel

Mortos e feridos em ataque em Gaza.Créditos: https://images.wafa.ps/
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Um violento ataque com míssil atingiu um comboio de civis que tentava escapar do norte da Faixa de Gaza. A ação, ocorrida em uma rota de fuga indicada por Israel, provocou a morte de 70 pessoas, muitas delas crianças.

O Ministério da Saúde da Palestina responsabiliza Israel pelo ataque, que alega ter iniciado uma investigação sobre o caso e que seus “inimigos estão tentando impedir que os civis deixem o norte”.

A BBC News confirmou que o ataque aconteceu na via Salah-al-Din, uma das duas rotas de saída dos civis. A estrada estava com tráfego intenso, justamente porque as pessoas atendiam aos alertas de Israel para deixarem o local.

Um palestino registrou em vídeo o estrago causado pelo ataque na Faixa de Gaza. As imagens mostram vários corpos, entre eles muitas crianças pequenas caídas pela rua.

Durante os dias, famílias inteiras tentam se deslocar para o sul de Gaza, em automóveis, caminhões e a pé.

Vídeo contém IMAGENS FORTÍSSIMAS:

Israel recua e dá mais tempo para saída da população de Gaza

Mais de 1,1 milhão de palestinos receberam ordem para se deslocarem no território antes de uma invasão terrestre de Israel. Após emitir um ultimato na madrugada desta sexta-feira (13), exigindo que os palestinos deixassem a Faixa de Gaza Setentrional em 24 horas, as Forças de Defesa de Israel Exército de Israel (IDF, da sigla em inglês) reconheceram que a implementação dessa medida pode demorar.

O porta-voz almirante Daniel Hagari declarou a repórteres: "Entendemos que isso levará tempo", sugerindo que não há um prazo definido, como anunciado anteriormente.

O plano para deslocar os palestinos da porção norte do território ainda está em andamento. Enquanto isso, os bombardeios em Gaza continuam, bem como o cerco ao território, que já está enfrentando escassez de combustível, medicamentos e alimentos, de acordo com organizações internacionais que atuam na região.